FOMO: um mal da atualidade

Tecnologia

0
Criado em 11 de Junho de 2014 Capa

Fotos: Muller Miranda

A- A A+
O “medo de ficar por fora”, sigla em inglês para “Fear of Missing Out”, é um fenômeno da atualidade que aflige boa parte da população mundial; vai dizer que você nunca se sentiu incomodado quando, ao ficar desconectado das redes sociais, não sabia o que os outros estavam fazendo?
 
Lisley Alvarenga
 
SEXTA-FEIRA, dia 18 de abril de 2014, 19h. Antes de deixar o trabalho, conecto as redes sociais e verifico, mais uma vez, as atualizações dos meus amigos virtuais. São 20h07, já em casa, resolvo descansar e ter o que, a princípio, seria uma noite agradável. Ajeito-me no sofá, ligo a TV e começo a assistir a um filme. Minutos depois, pego meu smartphone e, entre uma cena e outra, descubro que um grupo de amigos está organizando um churrasco. No mesmo instante, recebo notificações de outros colegas, postando fotos da turma se preparando para uma balada. Frustrada, sinto uma pontada de inveja ao perceber que, diferentemente de mim, grande parte dos meus amigos terão uma noite muito mais interessante que a minha. É então que começa o meu tormento: Facebook e WhatsApp abertos, checo as redes sociais a cada minuto para saber o que está acontecendo. Uma compulsão que, para mim, é supernormal. Já são 2h26 da madrugada. Decepcionada com meu programinha “light”, perco o sono e fico navegando na web até quase amanhecer.
 
#incômodo #insatisfação #desconforto #insegurança... Sim, esses foram alguns dos sentimentos vividos por mim no relato descrito acima. E, cá para nós, não sou a primeira e, tenho certeza, muito menos a última. Pare para pensar: quem nunca se pegou no meio de uma sessão de cinema ou em uma peça de teatro espreitando o celular para ver o feed de notícias do Facebook? Ou quem nunca, entre uma garfada e outra no almoço ou no jantar, parou para dar várias “olhadinhas” nas últimas postagens do Twitter ou do Instragram? Essa ansiedade de querer sempre estar conectado para, assim, ficar antenado nos eventos, nas informações e nos últimos posts de amigos e colegas de trabalho é um fenômeno que, segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos pela agência de publicidade multinacional JWT, aflige 70% da população mundial. O que poucas pessoas sabem é que essa tendência já tem nome.
 
Segundo o cientista social inglês e pesquisador sobre o tema Andrew K. Przybylski, o Fomo, sigla que em inglês, significa “Fear Of Missing Out”, isto é, “medo de ficar por fora”, é definida como uma apreensão generalizada de uma pessoa de que os demais possam ter mais diversão e experiências gratificantes na qual ela não está presente. Sendo assim, o Fomo, um conceito relativamente novo, é caracterizado pelo desejo de permanecer continuamente conectado com o que os outros estão fazendo, sob o medo de perder algo. “A mídia social é como uma distração de outras responsabilidades importantes na vida cotidiana”, completa o especialista no artigo “Correlatos Motivacionais, Emocionais e Comportamentais de Medo de Perder”, publicado em julho do ano passado no livro “Computadores no Comportamento Humano”.
 
Renata Zacaroni, 26, fica conectada à internet o tempo todo; o filho é dos que mais chama a atenção da mãe
 
Segundo a pesquisadora em comunicação digital e professora em comunicação social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Joana Ziller, o Fomo é um fenômeno contemporâneo em que, além de as pessoas acreditarem, constantemente, estar perdendo alguma coisa, pensam ainda que certas funções as privam de fazer outras coisas. “No geral, elas vivem uma disputa, em alguns casos, inconsciente, para descobrir quem de nós é o mais feliz. Mas isso é um sentimento que sempre existiu. As redes sociais são apenas uma ferramenta que dá mais visibilidade a isso, proporcionando, assim, a impressão de que esse sentimento se agravou, quando, na verdade, está da mesma forma que há 20 anos, por exemplo. A maneira como nós utilizamos essas mídias é que vai fazer com que elas sejam maléficas ou benéficas para as nossas vidas”, salienta.
 
A assessora de imprensa Renata Zacaroni, 26, sente isso na pele. Ela fica conectada à internet o tempo todo, tanto para bater papo com os amigos quanto para trabalhar. “Meu celular está sempre ao meu alcance. Não fico sem, infelizmente ou felizmente, e não gosto de perder nada do que está acontecendo. Vou dar um exemplo. Enquanto estamos conversando, estou, ao mesmo tempo, no WhatsApp e no Instagram. Checo as redes sociais, pelo menos, umas 20 vezes ao dia. Isso acaba com a minha bateria. Por isso, ando com um carregador no carro, um na bolsa e tenho outro em casa para nunca ficar desconectada. Se tentarem tirar o meu iPhone de mim, vão comprar uma briga feia”, brinca.

Instagram: @renatazacaroni/ Seguidores: 1.165/ facebook.com/renata.zacaroni.71
 
Outra situação caricata da sua “obsessão” pela conectividade aconteceu um dia em que a operadora que ela utiliza ficou fora do ar. Na ocasião, ela e sua equipe de comunicação cobriam um evento. “Estávamos usando basicamente o WhatsApp para manter contato e, quando a internet caiu, ninguém conseguiu se falar mais. Houve um estresse generalizado. Mesmo em situações comuns do dia a dia, fico nervosa se algo me impossibilita ou dificulta o meu acesso ao que está acontecendo nas redes sociais. Dá uma sensação de impotência”, afirma.
 
De acordo com a psicóloga Cleuza Prata, Facebook, Instagram, Twitter, entre outros, são canais de comunicação que trazem prazer e preenchem uma lacuna na vida da pessoa, como a falta de contato com outros seres humanos. Com isso, é possível que a rede contribua para que o usuário permaneça mais tempo isolado e faça desse ambiente virtual sua fuga. “Por trás dos relacionamentos virtuais, podem existir pessoas com dificuldades nas relações interpessoais, como uma timidez excessiva, medo ou insegurança de se expor ao outro. Por isso, a virtualidade se torna uma forma de refúgio. Apesar de não ser a grande maioria, há pessoas que se aproveitam da virtualidade para mentirem a respeito de si mesmas, por exemplo, utilizando fotos falsas ou dados inverídicos para estimular o interesse e a curiosidade do outro.”
 
Ainda conforme a especialista, a compulsão pelo uso das redes sociais define-se enquanto fenômeno clínico quando há um comprometimento ocupacional da pessoa que a impede de dar andamento de suas atividades profissionais, sociais e acadêmicas, envolvendo também um grande sofrimento, que pode ser diagnosticado pela literatura médica e pela psicologia como um transtorno. “Uma pessoa com propensão à depressão e fobia social tende a usar as redes de maneira dependente da mesma forma como acontece com as drogas. Em relação ao selfie – o famoso autorretrato feito com smarthphones ou webcam – com excesso, por exemplo, verifica-se uma autopromoção, um eminente comportamento narcisista, uma nova maneira de expressão, que pode induzir transtornos de personalidade, intensificando traços de agressividade e reclusão”, explica Cleuza Prata.

Iccaro Torres, 22, chega a conversar com 30 pessoas por dia no WhatsApp; nos fins de semana, esse número sobe para 50
 
Apesar do uso frequente, Renata acredita que sua relação com as redes sociais não chega a ser problemática, porém, ela admite que a situação irrita, algumas vezes, familiares e amigos. “Todos reclamam da frequência com que utilizo meu telefone e das conversas 'desviadas'. Quando eu comprei o meu iPhone, por exemplo, a coisa que eu mais escutava era: ‘Nossa, agora a mamãe só fica nesse iPhone. Está ridículo isso, mamãe’. Levo bronca do meu filho mesmo. E como já estou com o esse aparelho há quase dois anos, venho escutando as mesmas queixas há um bom tempo. Até a minha mãe, antes de ter o dela, me criticava absurdamente. Hoje, temos um grupo chamado ‘Família Zacaroni’, que tem vários membros, e quem mais manda piadinhas é ela”, conta. No entanto, a jornalista admite estar tentando policiar mais sua relação com as redes sociais. “Se não fosse isso, acho que poderia dedicar mais tempo do meu dia a outros afazeres. Com o celular, acabo me distraindo com muita facilidade”, afirma.
 
O universitário Iccaro Torres, 22, também conta que sempre foi muito ligado à internet e que, com o lançamento do smartphone, fica conectado em escala ainda maior. “Ter um celular à mão e poder entrar na internet em qualquer lugar facilita muito as coisas. Não gosto de perder nada. Por isso, checo meu celular de cinco em cinco minutos. Durmo com ele debaixo do travesseiro e, muitas vezes, perco horas em que poderia estar dormindo, para navegar na rede. Se acordo de madrugada, não resisto, tenho de verificar se recebi alguma notificação. Se vou a uma festa com amigos, tento me controlar para não deixar de dar atenção a eles para ficar na web”, revela ele, ao afirmar que se considera uma pessoa “viciada em internet”. “É como o vício do cigarro, você sabe que, se quiser, consegue parar, mas é muito difícil ficar sem”, salienta.

Instagram: @iccaroiccaro/ Seguidores: 1.222/ facebook.com/iccaro.lelis
 
O número de pessoas aficionadas pelas redes sociais cresceu substancialmente após o lançamento dos smartphones. Com ele, ao contrário do que acontecia com tablets, computadores e notebooks, o acesso à internet ficou disponível 24 horas por dia e em qualquer lugar que estejamos. O resultado disso: um boom no número de pessoas entregues à “epidemia” do Fomo.
 
Nos raros momentos em que Iccaro ficou sem o celular, diz que se sentiu isolado e alheio a tudo o que estava acontecendo. “Fiquei receoso de estar perdendo alguma coisa ou de as pessoas não conseguirem se comunicar comigo. Parecia que eu tinha naufragado e estava em uma ilha deserta”, brinca. No entanto, Torres, que é estudante de publicidade e propaganda, diz que desliga o aparelho quando está estudando. “Se ficar ligado, fica impossível de eu me concentrar nas aulas”, confessa.
 
Apesar de ter conta no Twitter e de utilizar o Snapchat – um aplicativo de mensagens com base de imagens –, o Facebook; o Instagram e o WhatsApp são os seus grandes vícios, sendo os dois últimos os preferidos. “Só no Whats, tenho 400 contatos. Por dia, chego a conversar com uma média de 30 pessoas e, nos fins de semana, esse número sobe para 50. Mas tenho consciência de que, se não houvesse essa conectividade virtual, minhas relações não seriam tão superficiais.”

Quando não está nas redes sociais, Nayra Angélica, 19, diz sentir uma sensação de vazio e de alienação
 
E dos quase 2.500 amigos que tem no Facebook e no Instagram, alguns já passaram para vida real. “Já fiz muitos amigos e até comecei a me relacionar pela web. As redes sociais acabam proporcionando mais uma oportunidade de as pessoas interagirem. Se eu não tivesse a internet, minha vida social seria super-reduzida, porém, acredito, talvez, mais proveitosa.”
 
A professora Sherry Turkle, do MIT – considerada a melhor universidade do mundo, pelo QS World University Rankings –, publicou, recentemente, um artigo no New York Times, nos Estados Unidos, em que afirma que o advento das redes sociais trouxe muitas vantagens. “Ver posts de meus amigos espalhados pelo país me faz sentir conectada a eles. Notícias e fotos de passeios de bicicleta, concertos, jantares e noites na cidade apreciados por pessoas de meu círculo social são fontes incalculáveis de informação informal sobre o que devo fazer na cidade.” Porém, ela também salientou que essa relação também pode trazer prejuízos. “Às vezes, você não tem tempo para seus amigos, exceto, se eles estiverem on-line.”

Instagram: @nayrakampari/ Seguidores: 681/ facebook.com/naykampary
 
A estudante de jornalismo Nayra Angélica Silva Andrade, 19, também conta que a internet faz parte do seu cotidiano e é enfática ao afirmar que ficar desconectada, para ela, é o fim do mundo. “Se isso acontecer, fico nervosa, ansiosa, começo até a roer as unhas. Não receber nada e não saber o que está acontecendo no mundo virtual é motivo de estresse. Dá uma sensação de vazio, de que todo mundo sabe o que está rolando e eu não. O tempo todo atualizo as redes, posto alguma frase, uma música legal. Por isso, até quando vou ao banheiro tomar banho levo meu celular.”
 
Para a psicóloga Cleuza Prata, deixar de fazer coisas e estar entre amigos e familiares para permanecer conectado caracteriza- se como um mau hábito do uso da rede. Segundo ela, o problema não é a ferramenta, mas, sim, o uso que fazemos dela. “Nas redes sociais, não existe o contato físico. A interação direta com o outro permite que as pessoas se sintam pertencentes a algum grupo real. Quando invertido, somente na fantasia, cria-se um vazio, uma ausência, gerando cada vez mais relações distantes e impessoais, além de muita solidão. Também pode existir uma timidez excessiva, medo ou insegurança de se expor ao outro na vida real, quando a pessoa se esconde através da fantasia, do irreal, fugindo de sua realidade.”
 
A sua relação com o mundo virtual é tão forte, que, segundo Nayra, isso já causou um sentimento de “amor e ódio” dentro de sua casa. “Nosso dia a dia é muito corrido e, sempre que meu pai chegava em casa, à noite, reclamava por que meu irmão e eu não tínhamos tempo de conversar com ele e com minha mãe, porque só ficávamos na internet. Para se aproximar da gente, ele resolveu comprar um celular com esses aplicativos. Depois disso, ficamos mais próximos”, conta.

Com receio de deixar de acompanhar as postagens dos amigos, Anahy Prado, 24, não desgruda do seu celular; o namorado reclama do “vício”
 
Apesar de considerar que o “amor” pela tecnologia tenha estreitado o convívio com sua família, ela confidencia que a relação com a internet a consome. “Tenho certeza de que utilizo demais, mas não consigo parar. Até quando vou à igreja rezar e desligo o celular fico ansiosa para saber o que está acontecendo. Cheguei a ficar pendurada na varanda da minha casa quando fiquei sem internet, para utilizar a web do meu vizinho e não perder as postagens. Quando ando pela rua, não paro de mexer. Já quase fui atropelada por causa disso”, recorda. “Mas, por mais compulsiva que eu pareça ser, a internet é uma necessidade na minha vida. Ela me ajuda nos meus afazeres do dia a dia. Além de usá-la para conversar com meus amigos, como estudante de comunicação social, preciso ficar antenada em tudo o que está acontecendo”, enfatiza.
 
É o que acontece também com a bancária Anahy Prado, 24. Com receio de deixar de acompanhar as postagens dos amigos, ela não desgruda do seu celular. Só deixa de verificar suas notificações, a cada minuto, quando está no trabalho. “Mesmo assim, entre o atendimento de um cliente e outro, dou uma checada. Meu aparelho fica do meu lado quando estou dormindo e, se acordo de madrugada, checo as redes. Às vezes, estou morrendo de sono, mas não consigo dormir porque estou batendo papo com amigos. Fico com a internet ligada 24 horas por dia e, se perco a concentração, fico extremamente estressada”, afirma.

Instagram: @anahy__ /Seguidores: 570/ facebook.com/anahy.prado
 
Além da mãe, é o namorado, o empresário Guilherme Brandão, 25, quem mais “sofre” com o “vício” de Anahy. “Tanto ele como minha mãe reclamam muito que não saio das redes sociais. Se posto uma foto nossa no Facebook ou no Instagram, por exemplo, fico monitorando quantas curtidas recebemos. Ele reclama e me ignora. Acho que só não briga comigo porque é uma pessoa muito calma e paciente”, conta a bancária, ao ressaltar que não deixa de dar atenção ao namorado por causa da internet. “Mas as redes sociais facilitam muito a vida da gente. Combino tudo que vou fazer com meus amigos através dela.”
 
Pesquisa publicada em 2012, no Brasil, pela Norton, da Symantec, afirma que 44% dos internautas brasileiros necessitam das redes sociais para manter suas amizades. A pesquisa revela ainda que o brasileiro passa, semanalmente, em média, 30 horas do seu tempo conectado à internet. É o caso do vendedor Douglas Nogueira, 21. Ele tem uma relação intensa com a internet e fica 24 horas por dia conectado com seu iPhone, aparelho que, segundo ele, permite-lhe resolver a maior parte dos seus afazeres. Com as redes sociais, não é diferente. “Quando acordo de manhã, antes mesmo de me levantar da cama, a primeira coisa que faço é checar se recebi alguma notificação. É sagrado. Isso acontece também se eu acordar de madrugada, para ir ao banheiro, por exemplo”, confessa.
 
Douglas recorda-se de uma atitude mais extrema que tomou, por causa do “vício” de bisbilhotar o que acontece no mundo virtual. “Saí da loja às 18h, em plena terça-feira, e tinha de pegar serviço no outro dia às 8h. Como tinha esquecido o carregador lá, fiquei transtornado. Peguei o aparelho da minha mãe, baixei os aplicativos das redes sociais que utilizo, só para não ficar algumas horas sem saber as últimas postagens dos meus amigos”, revela. Se isso ocorrer, Douglas afirma que fica extremamente mal-humorado. “Por isso, dou meu jeito. Nem que tenha de pedir o aparelho de celular para um desconhecido”, brinca.
 
Douglas Nogueira, 21, já baixou aplicativos das redes sociais no celular da mãe, só porque tinha esquecido o carregador do celular no trabalho
 
A compulsão por estar o tempo todo conectado, apesar de não o incomodar, é desaprovada por amigos. “Como checo minha timeline e notificações a cada 10 minutos, isso irrita quem está a minha volta. Já aconteceram situações de meus amigos, por brincadeira, confiscarem meu aparelho celular”, explica. “Apesar das reclamações deles, acho que a internet me ajuda a estreitar meus laços de amizade e facilita a minha comunicação com meus amigos”, reforça.
 
E as fotografias são o lado mais visível do vício do vendedor. Não há lugar em que ele vá, paisagem que veja ou experiência que tenha que não eternize para, depois, pôr online. “Não é raro eu ter de excluir pastas do meu iPhone com 8 mil imagens. Se vou almoçar, tiro foto e posto. Se vou a uma festa, tiro várias fotos e compartilho com meus amigos depois. Também adoro fazer um selfie. Tirar fotos é algo que me diverte, praticamente um hobby. Meus amigos também adoram”, conta Douglas.

Instagram: @douglasnogueiraa /Seguidores: 636 /facebook.com/douglas.nogueira.31
 
Para a psicóloga Cleuza Prata, apesar de as ferramentas virtuais serem necessárias,  é preciso equilíbrio. “É importante termos disciplina pessoal e sabermos utilizar, a nosso favor, os benefícios que cada tipo de relacionamento promove, de modo que possamos viver mais plenamente e próximo daqueles que amamos. Devemos, portanto, ter cuidado de como utilizar as ferramentas virtuais. Amizades e relacionamentos afetivos não devem ser baseados, exclusivamente, na forma virtual. Caso esteja indo por esse caminho, peça ajuda a um profissional”, salienta.




AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião de Revista Mais. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Revista Mais poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.