A bebida dos Sentidos

Criado em 04 de Abril de 2016 Capa

Com o intuito de conhecer o chá que é polêmico por provocar inúmeras reações no corpo e na mente das pessoas, a reportagem convidou dois voluntários e visitou uma casa que promove rituais nos quais a ayahusca - chamada também de Daime - é servida

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Julia Ruiz
 
RESULTADO DA FERVURA DO CIPÓ JAGUBE OU MARIRI (Banis­teriopsis caapi) e da folha da chacrona (Psychotria viri­dis), ambos característicos da flora amazônica, a ayahuasca – conhecida também como Daime, chá do Santo Daime, dentre outras denominações –, é uma bebida que tem pa­pel de destaque em registros históricos de diversas cultu­ras, estando associada, principalmente, a rituais religiosos de diferentes naturezas. Sem consenso absoluto sobre o período de utilização da mesma – estudiosos acreditam que o chá já era consumido entre os anos 2000 e 1000 a.C, por povos indígenas da América do Sul –, o composto pas­sou por longas transformações litúrgi­cas e, ainda nos dias de hoje, é objeto de debates em função das reações que pode provocar no organismo humano. Para alguns, é um líquido alucinóge­no; para os adeptos, é enteógeno, ou seja, promove a expansão da consci­ência, permitindo um mergulho para o autoconhecimento e a manifesta­ção interior do divino. Com o intuito de entender mais sobre a ayahuasca e como ela atua no corpo e na mente do ser humano, a reportagem convidou voluntários para ex­perimentarem a bebida e compartilharem suas sensações. 
Foi na agradável noite da última segunda-feira de janei­ro que o proprietário e diretor-geral da revista Mais, Ge­raldo Assis, 47 anos, e o também empresário Marcus Car­valho*, 33, tiveram seu primeiro contato com a ayahuasca. A curiosidade e o anseio por uma vivência espiritual mais ostensiva – uma das promessas da bebida – levaram am­bos a pegarem carona com a reportagem e conhecerem a Academia para Ciência Transcendental (ACT), uma das associações que realizam rituais com o chá em Belo Ho­rizonte e que abriu as portas especialmente para nossa equipe, em um dia em que tradicionalmente não há ativi­dades voltadas para frequentadores. 
“Somos seres divinos, Deus em aprendizado. Entende­mos que a ayahuasca é o ponto de partida para que ou­tros conhecimentos cheguem de forma mais ampla. Não temos o objetivo de catequisar, mas, sim, de expandir a consciência das pessoas. Nossa abordagem é meditativa, universalista e independente”, foram as primeiras palavras de Ghabriel Oliveira, 25, um dos conselheiros da entida­de e porta-voz do instituto nesta reportagem. Ele, que é filho do “padrinho”, também fundador da casa, Wellerson Abreu de Oliveira, foi quem recebeu a reportagem, apre­sentou o espaço, falou a respeito da bebida, sobre a qual se dedica a estudar desde os 17 anos, e detalhou os ritu­ais em que o composto é oferecido aos presentes. Foi ele também quem orientou, ao lado do padrinho e de outro conselheiro, o experimento dos voluntários.
Condizente com as palavras do anfitrião, o local não defende uma única concepção religiosa. O ambiente onde Assis e Carvalho ingeriram a ayahuasca – que é o salão no qual os rituais são realizados – tem paredes brancas, ilu­minação azul suave e um altar que contém referências de diferentes religiões, além de um quadro, ao centro, com a imagem de Jesus Cristo. Ao lado das cadeiras, há diversos colchonetes com cobertores e almofa­das, onde os participantes podem se acomodar durante o processo. 

A EXPERIÊNCIA
 
Ayahuasca. A bebida, com aspecto de licor e de cor marrom, não tem, segundo nossos voluntários, o gosto amargo do qual tanto se fala. É doce, resultado que pode ser obtido, de acor­do com Ghabriel Oliveira, por meio do tempo de cozimento e da temperatura a que a mistura é submetida. “Quanto mais se extraem cozimentos, mais a be­bida fica concentrada. Assim, o açúcar contido nas fibras do cipó é liberado”, explica Ghabriel.
No salão, integrantes da entidade e os dois convidados bebem uma dose do chá e, em seguida, co­mem um pedaço de fruta para amenizar o gosto do líquido, que, apesar de doce, é forte. Mel também é oferecido aos par­ticipantes. Depois, todos formam uma roda, se dão as mãos e fazem uma oração, guiada por Oliveira. A seguir, sentam-se de frente para o altar e, em silêncio, ouvem as músicas que são executadas no ambiente (de diversos segmentos, como hinos espíritas, canções instrumentais ou apenas sons da natureza). Músicas conhecidas, como “É preciso saber viver”, de Roberto Carlos, também fazem parte da seleção. 
Cerca de 20 minutos depois de ingerir o chá, Marcus Carvalho deita-se e assim permanece durante a maior parte do tem­po. “Tive sono. Depois, fiquei com a visão aguçada e senti meu poros dilatando”, re­lata. Já Geraldo Assis se sentiu indisposto e foi para o banheiro. “Tudo começou a rodar e tive a sensação de perder o con­trole”, conta ele, que sofreu crises de vô­mito. 
A reação estomacal, conforme pes­quisas realizadas pela reportagem, é um efeito relativamente comum do chá, mas não significa que todos os que ingerirem vão, em algum momento, ter essa mesma sensação. “É uma consequência natural do processo de limpeza interior promo­vido pela ayahuasca, mas, como é uma experiência muito individual, cada um tem um tipo de manifestação”, esclarece o anfitrião. Apesar disso, integrantes do instituto asseguram que 80% dos partici­pantes não sofrem essa indisposição, e, sim, vivenciam, mais efetivamente, o agu­çamento dos sentidos, sobretudo visão e audição. “Percebi que, realmente, é algo muito pessoal. Não existe um padrão ou uma referência. É uma viagem profunda, que fortalece suas crenças ou descrenças. Sob o efeito da ayahuasca, entendi que a mente humana é capaz de feitos incríveis e também de enxergar coisas que, sem a bebida, não seria possível”, conta Geraldo Assis. “Também cheguei à conclusão de que aquela expressão ‘somos o que co­memos’ é válida. Após ter ingerido o chá, posso afirmar que vemos e sentimos aqui­lo que pensamos e somos em nosso sub­consciente. Um experimento válido, mas que deve ser vivenciado com os cuidados necessários, em locais de boa procedên­cia”, diz o diretor da revista, que garante querer repetir a experiência. “Com certe­za, tomarei a bebida novamente porque quero vivenciar as sensações sem a pres­são de relatá-las à revista. Assim, quem sabe poderei sentir algo mais, sem a in­disposição física”, relata.
Para Marcus Carvalho, a prova se alter­nou entre calma, ansiedade e ampliação de sentidos. “Depois do período de sono, senti como se minha visão, minha audição e meu tato tivessem poderes. De olhos abertos, me atentei para detalhes como as linhas das mãos e os traços do rosto de uma pessoa que estava presente no salão, e a música ambiente era como um trio elétrico. Já de olhos fechados, era to­talmente o oposto. Não havia definição de nada. Quando mentalizava algo, de algu­ma maneira o conseguia ver de forma bem distorcida. O mundo desacelerou durante o efeito da bebida, e o ambiente ajudou a proporcionar determinadas sensações in­comuns como a de me sentir mais do que realmente sou, sem perder a consciência em momento algum”, narra. “Por outro lado, depois, tive muita vontade de con­versar com alguém. Acho que a ansiedade me impediu de chegar a um patamar di­vino, digamos. É difícil também assimilar determinas explicações em apenas uma sessão”, pondera o empresário. Ainda so­bre as impressões que teve da ayahuasca, Carvalho diz crer que o uso da bebida, iso­ladamente, não provoca tanta alteração no estado de consciência. Ele revela também que indicaria a experiência a outras pesso­as. “Acho que, se eu ingerisse despreten­siosamente, em casa, acabaria só pegando no sono. Ou seja, há todo um contexto. Se o intuito de quem quiser experimentar forem mesmo autoconhecimento e ­refor­ço espiritual, indico o procedimento, mas, de qualquer forma, recomendo que todos pesquisem sobre o assunto para realmen­te entenderem o que é o ritual. O precon­ceito prejudica nossa espiritualidade e nosso relacionamento com Deus. Quem quer experimentar ou quem crê que essa prática é o caminho para chegar ao Senhor que assim o faça. No meu caso, sinto que os momentos com meu filho são o ápice da proximidade com Cristo”.
A professora Rachel Ribeiro Giovanni­ni, 32, não foi uma voluntária da revista, mas já consumiu a ayahuasca por cerca de 20 vezes. Para ela, a experiência com o Daime sempre teve um caráter espiritu­al. “Sob o efeito da bebida, tive, algumas vezes, sensações de saber, como se um conhecimento de que eu necessitasse viesse até mim; nunca escutei sons, mas vivenciei a experiência de saber coisas das quais eu precisava em minha vida.
Outras vezes, tive a sensação de medo, como de morrer, mas sempre via que essas percepções tinham a ver com o momento que estava vivendo fora dali. Em algumas situações, sentia uma alegria profunda e, em outras muita tranquilida­de. De olhos fechados, eu via imagens, muitas vezes mandalas, girando; em ou­tras vezes, visualizava seres espirituais, todas imagens muito bonitas e com pro­fundo significado”.
 
 
O RITUAL
 
O ritual, assim chamado pelos inte­grantes do instituto de celebrações, é re­alizado conforme um calendário que está disponível no site da entidade (www.ceu­guerreirosdaluz.com.br). Para participar, é necessário fazer uma reserva antecipa­damente, também por meio do endereço eletrônico. “Via de regra, as celebrações ocorrem aos sábados, entre 16h30 e 21h30. Isso considerando tempo de che­gada, orientações sobre o procedimento, o ritual em si e a confraternização, feita no fim da experiência. Elas acontecem por meio da ingestão da bebida e pelo es­tado meditativo a que todos se colocam: olhos fechados, para levar a percepção a níveis interiores; imobilidade, para facili­tar o relaxamento do corpo; e concentra­ção nas músicas, para permitir o silêncio da mente. São três horas de concentração meditativa e mais uma hora de bailado op­cional, que consiste em uma dança que fa­cilita a purificação corporal e a dissipação de energias. No início e no encerramento da celebração, é feita uma oração como forma de reverência e conexão com a es­piritualidade”, elucida Ghabriel Oliveira, que ressalta ainda que os interessados também devem preencher um formulário com todos os dados pessoais e médicos antes de iniciarem os trabalhos. 
O conselheiro explica que, nas ce­lebrações, são servidas duas doses da ayahuasca. A primeira, de 50 ml, obrigató­ria, é oferecida no início da reunião. Uma hora e meia depois, quando o efeito da bebida já foi atenuado, uma nova dose, desta vez de cerca de 30 ml, é servida. Essa, no entanto, é opcional, podendo o participante ingerir mais, menos ou até se abster do consumo.
Algumas normas devem ser levadas em conta. Por exemplo, não é permitido portar entorpecentes e/ou substâncias proibidas por lei. Bebidas alcoólicas e cigarros também são proibidos pelo ins­tituto. Interessados em participar devem apresentar documento original de identi­dade e estar vestidos preferencialmente com roupas claras: calças compridas e ca­misas para homens; saias abaixo do joelho e blusa sem decotes para mulheres. Há recomendação para que elas usem calça por baixo da saia, para que fiquem mais à vontade, e que todos levem agasalhos, pois podem sentir frio após a ingestão da bebida. O consumo da preparação tem o custo de R$ 50, valor que, conforme os conselheiros, é revertido na manutenção do local, incluindo os gastos com o culti­vo e a preparação do chá. 
O INSTITUTO
A entidade chegou a atuar nas cidades de Santa Luzia, em 2008, quando da fun­dação do Instituto Xamânico Céu Guer­reiros da Luz e de Betim, onde permane­ceu durante quase todo o ano de 2009, mas, em seguida, transferiu as atividades para a capital mineira, no bairro Santa Cruz, “pela maior facilidade de acesso e também pelo fato de o local poder rece­ber mais participantes”, conforme explica Oliveira. 
Em junho de 2012, depois da ruptura de uma parceria entre o Céu Guerreiros da Luz e um instituto de São Paulo, por meio da qual se obtinha a ayahuasca, a entidade tornou-se independente e, em setembro de 2012, nasceu, através de seus integran­tes, a Academia para Ciência Transcenden­tal. “A partir daí, começamos a cultivar e a preparar a ayahuasca que utilizamos. Para isso, contamos com uma plantação em local adequado e autorizado, além de re­cursos físicos, como panelas e triturador para o cipó”. A academia recebe cerca de 50 pessoas por celebração. 
 

 
 
HISTÓRIA E CIÊNCIA
 
O primeiro registro oficial da ayahuas­ca foi feito em 1855, pelo britânico Richard Spruce, famoso por um estudo minucioso da flora e da fauna amazônicas. Ao longo da história, a bebida ancestral passou por longas transformações da liturgia que a acompanha, ganhando novas roupagens por meio da iniciativa de homens como o seringueiro maranhense Raimundo Irineu Serra, que, na década de 1920, na compa­nhia de curandeiros indígenas, conheceu o líquido. Segundo relatos históricos, sob o efeito da ayahuasca, ele teve a visão de uma senhora, que identificou como Nossa Senhora da Conceição. A partir daí, ins­pirado pela santa e sentindo o efeito da bebida, ele teria recebido as instruções da seita que, mais tarde, iria fundar – o Daime –, nome que atribuiu à doutrina e ao chá. 
Tanto o Daime quanto a União do Ve­getal (UDV ), uma das maiores organiza­ções que têm como princípio o consumo da ayahuasca – e que também foi fundada por um seringueiro, José Gabriel da Cos­ta, na década de 1960 –, compõem, com suas linhas religiosas e os respectivos adeptos em todo o mundo, a identidade cultural do Brasil. 
Com tantos desdobramentos sobre o efeito da ayahuasca no organismo, uni­versidades e instituições nacionais e in­ternacionais iniciaram uma verdadeira maratona de pesquisas sobre a bebida. O centro das discussões é a substância adimetiltriptamina, também conhecida como DMT, contida nas folhas da chacro­na e responsável, segundo a ciência, pelo efeito alucinógeno, por se tratar de um psicoativo. O cipó jagube também conta com propriedades que atuam no cérebro, – harmina, harmalina e tetrahidroarmina – provocando o aumento da quantidade de serotonina, neurotransmissor respon­sável por alterações de humor. Essa impli­cação fez com que alguns estudiosos clas­sificassem a ayahuasca como uma bebida perturbadora do sistema nervoso, assim como a maconha e o LSD. 
Com isso, governos de países como Alemanha e Estados Unidos proibiram, há algumas décadas, a ingestão do líquido em seus territórios. No entanto, as instituições que fazem uso do chá, no Brasil e em outras partes do mundo, valem-se de pesquisas que apontam que a concentração mínima de DMT necessária para que uma bebida seja considerada droga deve ser superior a 2%. Na ayahuasca, o percentual é de 0,02%, ou seja, cem vezes menor do que a quan­tidade mínima de referência. Essas orga­nizações se apoiam ainda na Organização das Nações Unidas (ONU), que, em 2004, anunciou ser favorável ao consumo da bebida em cerimônias religiosas. Aqui, no país, o uso do chá é permitido exatamente para esse fim desde a década de 1980. Em 2010, uma resolução do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad) regula­mentou a utilização do líquido em institui­ções devidamente cadastradas, vetando o comércio e a publicidade do mesmo. 
Um estudo da Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ) feito entre os anos de 2007 e 2011 mostrou que a ayahuasca ativa regiões do cérebro relacionadas à memó­ria e à visão, ainda que o indivíduo esteja de olhos fechados. Esse fato, de acordo com os autores da pesquisa, poderia jus­tificar as experiências de cunho espiritual que os usuários relatam. Em 2010, outros pesquisadores compararam o efeito do chá no organismo com o de antidepres­sivos, a exemplo da famosa fluoxetina. O Daime, entretanto, não causaria a depen­dência que esses medicamentos podem ocasionar nas pessoas. 
Em 2015, a USP de Ribeirão Preto (SP) divulgou uma análise que atestou as propriedades antidepressivas da bebida. Segundo a universidade, elas agem, de fato, na mesma área do cérebro em que atuam os medicamentos antidepressivos, mas vão além – são capazes de operarem rapidamente, em apenas algumas horas. A observação endossou estudo previa­mente publicado na “Revista Brasileira de Psiquiatria”, que veiculou pesquisa defen­dendo o fato de que, após a ingestão de um copo de ayahuasca (levando-se em consideração o peso da pessoa para se definir a quantidade), os sintomas de de­pressão foram reduzidos, em média, em 80%. A pesquisa permanece em execução.
Independentemente dos efeitos explo­rados pela ciência – sejam eles negativos, sejam positivos –, a ayahuasca alcança outro significado para os praticantes. “É compreendida dentro de uma visão euca­rística, em que o Corpo Crístico, que são as virtudes eternas, pode ser comungado interiormente através da bebida sagrada. Dessa forma, os associados conseguem compreender a real essência espiritual da fraternidade e da solidariedade, transfor­mando, assim, o mundo num universo de paz, de amor e de alegria”, assegura um texto encaminhado por Ghabriel Oliveira. (Com colaboração de Daniele Marzano)
* A pedido do personagem convidado pela reportagem para fazer a experiência com o chá, seu nome foi preservado. 
 

 
ACADEMIA PARA CIÊNCIA TRANSCENDENTAL 
Rua Coronel José de Castro, nº 18, bairro Santa Cruz, Belo Horizonte.
(31) 98775-1022 / (31) 98751-1022 / (31) 99413-9083
http://www.academiaact.com.br 
 
Legenda 1: A Academia para Ciência Transcendental, localizada no bairro Santa Cruz, em BH, é uma das associações que realizam rituais com o chá em Minas; a casa abriu suas portas num dia atípico especialmente para a reportagem
 
Legenda 2: A folha da chacrona é fervida com o cipó jagube ou mariri – ambas plantas características da flora amazônica – dando origem à ayahuasca
Legenda 3: As celebrações ocorrem aos sábados, entre 16h30 e 21h30, e envolvem a ingestão da bebida e o estado meditativo a que todos se propõem
Legenda 4: Nos rituais, as pessoas se sentam de frente para este altar, que contém símbolos de diferentes religiões e o quadro, no centro, com a imagem de Jesus Cristo
Legenda 5: Presidente (no centro), conselheiros (na frente) e assistentes do instituto, que receberam a reportagem para uma celebração especial, defendem que o objetivo principal da casa é contribuir para promover a expansão da consciência das pessoas, e não catequisá-las

 




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