Flacidez tem solução!

POR Dra. Adriana Lemos (CRM–32011)*

0
Criado em 08 de Julho de 2013 Cuidar

Reprodução da Internet

A- A A+
É inevitável que a partir dos 25 anos a nossa pele já comece a sofrer com a diminuição gradativa de colágeno – proteína responsável pela sustentação da pele –, provocando, assim, a flacidez cutânea, que se torna mais perceptível em torno dos 40 anos. Vários fatores contribuem para acelerar esse processo, como fumo, alimentação inadequada, sedentarismo, distúrbios hormonais, gravidez, obesidade e emagrecimento abrupto.
 
Para as pessoas que ainda não pensam ou ainda não têm indicação de cirurgia plástica, mas que já se incomodam com a flacidez, principalmente facial e do pescoço, algumas técnicas se apresentam como excelente opção. A seguir são listadas as principais e as mais indicadas para cada faixa etária.
 
Reprodução da Internet
 
A partir dos 30 anos: radiofrequência (RF) multipolar com LED (PowerShape®)
As ponteiras faciais do aparelho PowerShape® são aconselhadas para pessoas que apresentem apenas grau inicial de flacidez cutânea e que desejam retardar a sua evolução, realizando um tratamento mais preventivo. Trata-se da terceira geração de RF bipolar com drenagem a vácuo e sistema de LED. O procedimento é muito confortável, sendo realizado em intervalos quinzenais e em torno de seis a oito sessões. A RF promove um aquecimento intenso do colágeno, o que acarreta sua contração imediata e melhora instantânea, que passa em algumas horas (“efeito cinderela”). O efeito é tardio e acontece em razão da formação de um novo colágeno observado após um mês, que é otimizado pelo LED e pela drenagem linfática. Além da face, da papada e do pescoço, ele é indicado para outras áreas do corpo, como glúteos, abdome, membros superiores e inferiores. Seu resultado é bastante satisfatório.
 
A partir dos 40 anos: ácido L-polilático (Sculptra®)
Esse tratamento é indicado para pessoas que desejam redefinir o contorno e o volume facial, além de melhorar a região da papada e do pescoço de uma forma natural, gradativa e sem mudanças abruptas. O produto visa estimular os fibroblastos a produzirem colágeno, otimizando, assim, a flacidez. O procedimento é muito simples, sendo necessária apenas a aplicação de um creme anestésico, que pode ser feito no próprio consultório dermatológico. É realizado por uma fina agulha, em diferentes pontos do rosto e em formato de rede. Os efeitos indesejáveis são pequenos hematomas, vermelhidão e discreto inchaço nos primeiros dias após a aplicação. O número de sessões depende de cada caso, normalmente, variando entre duas e quatro, com intervalos mínimos de 30 dias. Já os resultados esperados começam a surgir também a partir da terceira semana, estendendo-se até o terceiro mês depois da aplicação. Isso porque o colágeno demora um pouco a ser produzido após sua estimulação. Esse efeito gradativo, natural e progressivo é uma vantagem para aquelas pessoas que têm receio de não se adaptarem a grandes mudanças repentinas na aparência. Os resultados são mundialmente comprovados e duram em torno de dois anos.
 
A partir dos 50 anos: laser de CO² fracionado (DualDeep®)
Ele é indicado para pessoas que, além da flacidez cutânea, apresentam irregularidades na pele, como rugas profundas, poros dilatados e um grau mais acentuado de flacidez palpebral. Para isso, é necessária uma abordagem mais completa no rejuvenescimento facial, de papada e de pescoço. O laser de CO² fracionado é um método mais agressivo, porém com resultados surpreendentes. Os efeitos indesejáveis, mas necessários, são inchaço, vermelhidão e descamação da pele. A recuperação ocorre entre cinco e sete dias. O tratamento estimula a remodelação e a contração do colágeno, provocando uma diminuição da flacidez, além de tratar as irregularidades da superfície da pele e promover evidente renovação da mesma.
 
*Membro da Academia Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e diretora administrativa da Clínica Yaga Laser & Cosmiatria – [email protected].



AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião de Revista Mais. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Revista Mais poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.