Menos mimimi e mais ação!
Esta é uma edição especial da revista Mais, que sai na vanguarda ao dedicar todas as suas páginas a mulheres de negócio, que fazem a economia se movimentar em suas cidades, em diferentes segmentos. E, nas páginas que estão por vir, elas mostram que ocuparam espaço em todos eles. Cada uma, à sua maneira, desbravou seu mercado, reinventou-se, criou, mudou, enfim, foi à luta e venceu, não todas as batalhas, mas muitas – entre elas a do preconceito e também a do machismo. A história de vida dessas guerreiras ainda está sendo escrita, mas já há muito a se contar ou ao menos o suficiente para impulsionar muitas outras que começam a trilhar seu caminho profissional agora.
Devido à pandemia do novo coronavírus, a Covid-19, doença que se alastrou por todo o planeta, matando milhares de pessoas, os processos de produção desta edição – que abordaria a força feminina na condução do próprio negócio justamente no mês dedicado a todas as mulheres – foram interrompidos por mais de 15 dias por conta da necessidade de isolamento social. Em respeito aos leitores e aos anunciantes e seguindo as recomendações das autoridades de saúde, decidimos aguardar o momento mais oportuno para finalizar a publicação e distribuir os exemplares com total segurança para nossos colaboradores.
O pior quadro desse cenário de urgência da saúde mundial, felizmente, ganhou contornos mais amenos nos últimos dias, o que nos permitiu voltar à normalidade, ainda que em um ritmo mais lento. E nada melhor do que inaugurar um novo tempo – sim, esperamos que essa pandemia e a consequente desaceleração do mundo que ela gerou tenham provocado em todos nós uma grande reflexão acerca dos valores mais importantes para a humanidade – com exemplos de luta e de garra, como os dessas mulheres que vamos lhes apresentar. Uma delas, em especial, faço questão de salientar aqui. Trata-se de minha mãezinha querida, a dona Maria Vieira de Assis, que, aos 78 anos, possui uma força da qual sempre vou me orgulhar. Diferentemente das outras mulheres que vêm a seguir, ela não tem o negócio próprio, mas, como todas, é senhora de si, do seu destino, pois venceu muitos obstáculos sem mesmo ter saído do lar, prova de que o sucesso pessoal, a felicidade interna e a liberdade podem ser conquistadas por todas, mesmo pelas chamadas donas de casa. Esta é uma homenagem que presto à dona Maria e, por meio dela, a todas as Marias, a todas as Adrianas, a todas as todas Jaquelines, a todas as mães, a todas as profissionais de carreira, enfim, a todas as mulheres que buscaram no trabalho sua força para enfrentar os desafios. Obrigado pela compreensão e tenham uma ótima leitura!