Música

Giro por Betim e região

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Criado em 16 de Maio de 2014 Música

Fotos Jads e Jadson e Marcelinho de Lima: Divulgação

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BALADA SERTANEJA
A dupla Jads e Jadson desembarca em Betim no próximo dia 22 de maio. Na ocasião, os fãs dos talentosos músicos vão poder conferir, na casa de shows Caipirão do Lapinha, além de outros grandes sucessos da carreira, o hit “Ressentimento”, mais nova música de trabalho dos sertanejos. Informações: (31) 3595.5995.
 
MARCELINHO DE LIMA NO ARRASTA-PÉ
O cantor mineiro, que volta a seguir carreira solo, será a grande atração da casa de shows, no dia 23 de maio, a partir das 22h. O músico promete um show bem dançante. “Será uma apresentação para cima, com algumas músicas minhas e sucessos atuais e tradicionais da música sertaneja. Gostaria de convidar a todos de Betim e região para comparecer no Arrasta-Pé e matar a saudade do nosso show”, convida o cantor que disse estar muito feliz em voltar a Betim. “Fico muito feliz em voltar a tocar na casa e para os fãs de Betim em especial”, finaliza. Informações: (31) 3592.3738.
 
ELAS VOLTARAM
Os fãs da dupla Menina de Reis estão radiantes. É que depois de ficarem um ano paradas, as irmãs Sânia Barcelos e Amanda Di voltaram a se apresentar e já preparam novidades para os amantes da MPB de melhor qualidade. “Estamos elaborando o projeto do nosso primeiro CD, com produção de Luiz Peixoto, ex-guitarrista do cantor Vander Lee, e retomando nossa agenda de shows. Mas esse projeto ainda precisa ser aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Esperamos que tudo dê certo”, afirma Sânia. Informações: (31) 9684.3742 e (31) 9828.0666
 
Marcela Rabelo/Divulgação
 
NOVE PERGUNTAS PARA O CANTOR E COMPOSITOR BETINENSE... CELSO MORETTI
 
1 l O que é esse estilo “reggae favela” criado por você?
É um gênero musical derivado do reggae, uma inclusão da cultura brasileira e de todas as minhas influências musicais e favelísticas na matriz do reggae jamaicano. Fiquei um bom tempo trabalhando na criação desse conceito e estou dedicando outro bom tempo para desenvolver uma ideologia e uma filosofia reggae favela.
 
2 l Considera-se um ícone do reggae mineiro?
Tem dia que durmo pensando que sou, mas acordo pensando que não. O reggae mineiro precisa crescer, criar corpo e se fortalecer. Para isso é necessário que surjam mais artistas para trabalhar com garra nessa música que é tão boa quanto as outras.
 
3 l Como surgiu a Nêgo Gato, banda precursora do reggae em Minas?
A partir da vontade de um grupo de músicos de Contagem em criar uma banda que tocasse músicas autorais e incomuns. Sugeri em 1983 e o músico baterista Chico Ribeiro abraçou a ideia. Fui compositor e vocalista da banda.
 
4 l O uso dos dreadlooks é um hobby ou é uma forma de protesto?
É uma atitude afirmativa enquanto negro e enquanto militância artística.
 
5 l Recentemente, você foi para Gana, na África, fazer dois shows. Como foi essa experiência?
Foi muito cansativo, mas super gratificante e emocionante. O que os meus olhos viram e minha alma sentiu são adubos para o crescimento da minha música e da minha formação humana.
 
6 l Como você avalia a discriminação vivenciada pelo povo negro brasileiro?
É ainda a pior atrocidade que um ser humano pode praticar. Aprenderam isso há alguns séculos com os medíocres e praticam isso até hoje. É lastimável.
 
7 l A cultura afrodescendente em Betim é valorizada?
Não. Há tentativas. O que se fez e o que se faz é muito pouco. Exemplo disso é a Lei 10.639, que trata desse assunto. Sua aplicação nas escolas do município está amarrada. Quem de fato valoriza são os próprios agentes, como congado e hip hop. Cabe um melhor entendimento e respeito por parte da população, e isso se dá também mediante apoio institucional.
 
8 l Qual é o repertório do projeto “Celso Moretti é Dez”?
É um projeto acústico e de canções autorais em que são apresentadas dez músicas acompanhadas pelo meu violão mal tocado.
 
9 l Algum projeto?
Sim, o CD “Estilingue”. Estou finalizando as gravações, que deve sair ainda em 2014.
 
Facebook/Divulgação
 
 



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