Perca peso dançando

Pollyanna Lima

Uma das sensações do momento nas academias, a zumba proporciona melhora do condicionamento físico e a queima de 500 a 1.000 calorias por aula

DANÇA, GINÁSTICA e muita animação. São assim as aulas de zumba, modalidade ae­róbica que tem feito sucesso nas acade­mias e que promete consumir centenas de calorias em uma única hora. Ela mis­tura ritmos latinos e internacionais com coreografias fáceis de aprender, possibili­tando que pessoas de todas as idades pos­sam acompanhar as aulas. Em apenas uma hora de aula, é possível perder de 500 a 1.000 calorias, dependendo da intensida­de e do condicionamento físico do aluno.

De acordo com o educador físico Eric Ralf da Costa, 27, as aulas de zumba não trazem benefícios somente para o cor­po, mas também para a mente. “Ela faz a pessoa mexer o quadril e movimentar o corpo inteiro. Além de queimar calorias, a dança fortalece ossos e músculos, melho­ra o equilíbrio, o condicionamento físico, a disposição e o humor. Até os mais tími­dos conseguem entrar no ritmo e se sen­tir mais confiantes. A dança ainda reduz dores e possibilita que novas amizades se­jam feitas na academia”, detalha Eric, que é professor de zumba há dois anos.

O professor explica que, ao entrar no ritmo de uma música, o praticante altera as frequências cardíaca e respiratória e o coração pode chegar a 200 batimentos por minuto. “Já os pulmões funcionam em até 20 respirações por minuto, quase o dobro do normal”, completa.

Segundo Costa, a zumba pode ser praticada por pessoas de todas as idades. “Da criança ao mais velho, qualquer um pode fazer as aulas, o objetivo é se diver­tir. Problemas mais sérios nos joelhos, por exemplo, exigem um fortalecimen­to antes de se praticar a aula, por isso, é necessário consultar um médico antes de começar, recomendação que deve ser seguida para qualquer atividade física”, acrescenta ele.

A recepcionista Lorena Silva Peres Fer­reira, 26, pratica zumba há pouco mais de um mês e conta que já viu bons resultados desde que começou. “Eu perdi dois qui­los e estou mais disposta. A zumba é uma atividade muito divertida e, para mim, não tem coisa melhor que poder cuidar do corpo dançando. Tem dias que chego à aula desanimada, mas é só começar a música que me animo. As músicas são ex­celentes e as aulas são sempre diferentes uma da outra”, diz.

“Indico a zumba para os amigos e fami­liares, pois posso dizer de carteirinha que os benefícios são realmente muito bons. É uma modalidade prazerosa, que deixa o corpo bonito e ainda emagrece, é óti­mo!”, garante a recepcionista.

A estudante Ingrid Hellen Couto Frei­tas, 16, também tem bons motivos para indicar a dança para suas amigas. Em apenas três meses de aula, ela notou uma grande melhora no humor e perdeu bastante medida corporal. “Fiquei fã da zumba pelo fato de essa dança melhorar a saúde do corpo e da mente. As coreo­grafias são fáceis e a aula é muito des­contraída. Sinto-me muito bem durante e após as aulas e é isso o que mais me agrada, porque em apenas uma hora de dança faz com que meu dia fique muito melhor. E, como se não bastasse, a zum­ba nos faz diminuir o peso e entrar em forma. Sempre gostei de dançar e fazer exercícios, com a zumba pude unir as duas coisas em uma única aula. É exce­lente”, recomenda Ingrid.

Para quem tem como objetivo principal reduzir peso, o professor aconselha que, atrelado à prática da zumba, seja feito ain­da um controle alimentar. “Cuidando da alimentação juntamente com aulas regula­res, três vezes na semana, já oferecerá um resultado bem significativo. Mas isso vai da disponibilidade de cada pessoa. Uma vez na semana ou todos os dias, o importante é praticar atividade física e se divertir com isso. Associar a zumba a outras atividades também ajuda muito, visto que exercícios de estímulos diferentes ao corpo promo­vem um gasto calórico muito maior. Mas a zumba não beneficia somente quem quer emagrecer. Por se tratar de uma aula inter­valada, cada música tem uma batida e um andamento diferente. Ela trabalha todos os principais músculos, propiciando aumento no tônus muscular e definindo todo o cor­po”, conclui Eric Costa.