Quando emagrecer se torna perigoso

Dietas Mirabolantes

0
Criado em 14 de Abril de 2014 Capa

Fotos: Muller Miranda

A- A A+
Perder peso sem acompanhamento médico pode trazer sérios riscos à saúde; conheça histórias de pessoas que, antes de encontrar o caminho certo, se arriscaram em fazer as dietas 'mágicas'
 
Renata Nunes
 
Ter um corpo em forma é, sem dúvida, o sonho da maioria das pessoas. Contudo, para alcançar esse desejo, é preciso muita persistência, disciplina e perseverança. Em busca do emagrecimento fácil e rápido, grande parte da população se esquece do primordial: cuidar da saúde. Utilizar inibidores de apetite, fazer dietas radicais e até mirabolantes são alguns dos artifícios usados para quem quer alcançar um corpo perfeito, mas sem muitos sacrifícios. Nos depoimentos a seguir, você vai conhecer histórias de pessoas que, antes de encontrarem o caminho certo, se arriscaram em fazer algumas dietas que podem causar danos à saúde.
 
Calcular periodicamente o índice de massa corpórea e o percentual de gordura corporal, além de ingerir alimentos integrais, como semente de chia, quinoa em flocos e outros produtos saudáveis, hoje são hábitos que fazem parte do cotidiano da estudante de nutrição Camila Malta, 24. Mas nem sempre foi assim. Quando criança, sua alimentação era rica em carboidratos, gorduras e doces. Aos 13 anos, destacava-se entre as amigas: tinha 20 quilos a mais do que seu peso ideal. “Elas (amigas) eram magras e eu estava com 87 quilos. Ficava desestimulada para sair, pois sabia que as roupas não ficariam legais no meu corpo. Também pensava que sofreria certo tipo de preconceito, que nenhum garoto se interessaria por mim. Foi quando decidi que iria perder peso, e de forma rápida”, lembra.
 
Na época, Camila procurou dietas que a fizessem emagrecer em pouco tempo. Experimentou várias. “Fiz umas malucas, sem nenhum acompanhamento nutricional. Todas as refeições eram apenas líquidas. Só tomava sopa e suco. Também ficava muito tempo em jejum, acreditando que, se não comesse, iria emagrecer. Realmente, eu perdia de três a cinco quilos em pouquíssimos dias, mas logo engordava tudo de novo. Também mudava muito de dieta, porque não conseguia ficar mais de três dias fazendo uma. Sentia-me fraca, meu corpo precisava se alimentar. Isso me causava estresse, nervosismo e tonteiras”, revela.
 
Camila Malta, 24 anos. Quando tinha 13 anos, a estudante de nutrição chegou a pesar 87 quilos. Insatisfeita com seu corpo, ela, para emagrecer, aderiu às dietas mirabolantes e até utilizou inibidores de apetite. A perda de peso só veio depois que ela começou a seguir um plano alimentar com a orientação de especialistas.
 
Segundo o endocrinologista do Instituto Mineiro de Endocrinologia (IME), Geraldo Santana, arriscar-se em fazer dietas drásticas e radicais pode causar sérios problemas à saúde, como desnutrição, pressão baixa, queda de cabelo e de resistência imunológica e perda de massa muscular. “Outro problema dessas dietas é a queda da taxa de metabolismo, que dificulta a manutenção do peso perdido, ocasionando o efeito sanfona”.
 
Hoje ela avalia que, na verdade, não estava perdendo gordura, mas, sim, líquido e massa magra. “Depois de fazer dietas, comia muito, porque tudo o que meu organismo não recebeu em três dias ele pedia depois em triplo.” Esse efeito colateral é explicado pela nutricionista Renata Rodrigues. “O organismo fica sem consumir nutrientes durante dias e, quando a alimentação normal é reintroduzida, ele pede mais e quer absorver tudo. O corpo entra em colapso e o metabolismo fica lento”, pondera.
 
Camila percebeu que todo o esforço em fazer dietas radicais era em vão. “Foi então que fiz a maior loucura da minha vida: usei inibidores de apetites. Com eles, não sentia fome, mas, em contrapartida, ficava estressada, nervosa e impaciente. Meus cabelos caíam muito, minha unha ficou extremamente fraca, não tinha disposição para executar as atividades diárias. Cheguei a perder oito quilos em 30 dias, mas, assim que parei de tomar o medicamento, o peso que eu havia perdido voltou duas vezes mais e em uma velocidade impressionante.”
 
Em 2010, sua vida mudou. Camila se conscientizou de que nada do que fazia era certo e que suas atitudes prejudicavam sua saúde. Com o auxílio de professores da faculdade de nutrição, elaborou um plano alimentar, em que substituiu vários alimentos e excluiu alguns, como açúcar, gordura e carne vermelha em excesso. “Minha alimentação passou a ser fracionada. Comia seis vezes ao dia, em pequenas porções, de três em três horas. Incluí alimentos integrais na dieta, além de frutas, verduras, carne magra e muita fibra. O chá branco e a semente de chia também foram determinantes na minha perda de peso”, revela. E o resultado veio: Camila emagreceu 19 quilos em oito meses. “De obesidade grau um, consegui chegar ao meu peso adequado, com saúde e muita força de vontade. Sinto-me realizada por esta conquista. A perda de peso saudável exige tempo, disciplina e paciência. Pular do manequim 48 para o 40 foi uma prova de que todo esforço valeu a pena”, comemora.
 
 
Saúde em risco
Quem vê hoje o prato saudável da assessora e cerimonialista Fernanda Albergaria, 25, não imagina a sua luta para se conscientizar de que não precisava deixar de comer para perder peso. Ela lembra que, aos 15 anos, começou a explorar o mundo das dietas. Uma delas foi a da maçã. “A única refeição do dia eram sete maçãs e água”, explica. Mas ela também se aventurou em outras dietas mais difíceis e desafiadoras, como a do suco de limão. “Tomava suco de limão em jejum, durante dez dias, e tinha de seguir uma ordem. No primeiro dia, um limão, no segundo, dois, e assim por diante. Mas eu comia normalmente. No décimo dia, veio a consequência: passei mal e senti dores fortes no estômago.” Ela conta que, na época, procurou um nutricionista. “Mas era mais fácil arrumar desculpas para escapar e não fazer as dietas do que seguir as orientações do especialista”, afirma.
 
No antigo trabalho de Fernanda, havia outras pessoas com o mesmo intuito de perder peso em poucos dias. “Fizemos até um bolão. Quem perdesse mais levava um prêmio em dinheiro. O objetivo era simplesmente conseguir perder peso em um curto período com um incentivo financeiro. Para ganhar, eu passava horas sem comer e tomava muita água para enganar a fome. Mas não consegui acompanhar uma colega de trabalho que venceu a disputa por dois meses consecutivos”, diverte-se.
 
O que hoje é levado na brincadeira, no entanto, já foi motivo de tormento na vida dela. Aos 16 anos, Fernanda procurou um clínico geral na esperança de uma solução ágil. “Pedi a ele um remédio para emagrecer, argumentando que minha vida era uma correria. De imediato e sem nenhum exame clínico, consegui uma receita de Sibutramina”, revela. O resultado veio rápido: em dois meses ela emagreceu 19 quilos. Mas os efeitos colaterais também chegaram. Fernanda ficava com a boca seca, tinha enxaqueca, o coração acelerava, além das inúmeras tonteiras. “Depois de alguns anos, recuperei todos esses quilos perdidos e mais um pouco. Não procurei o médico novamente e decidi tomar remédios por conta própria”, revela.
 
Fernanda Albergaria, 25 anos. Depois de se frustrar inúmeras vezes com a ineficácia das dietas mágicas, a assessora e cerimonialista que, com 21 anos, chegou a pesar 98 quilos, aprendeu que mudar o estilo de vida e optar por alimentos corretos é fundamental no processo de emagrecimento.
 
Até que um dia Fernanda percebeu que o medicamento causava mais problemas do que soluções. “Parei de tomar os remédios, mudei minha alimentação por conta própria, mas não perdia peso”, lembra. Com a dificuldade para se ver livre dos quilos indesejados, ela parou de buscar métodos para emagrecer. “Renunciei a tudo, abri mão dos remédios e das dietas. Comia por ansiedade, principalmente, doces. Fui engordando até chegar aos 98 quilos com 21 anos de idade”, confessa.
 
Logo o seu corpo anunciou que algo não estava bem. “Além da sede, sentia desânimo e cansaço excessivo.” Fernanda decidiu buscar ajuda médica e levou um susto: sua taxa de glicemia estava muito acima que a tolerada. Ela também foi diagnosticada com diabetes tipo 2. “Tenho casos de diabetes na família e não foi diferente comigo. Um problema que poderia ter sido evitado se eu tivesse tomado os cuidados devidos e adotado uma alimentação equilibrada”, lamenta.
 
O endocrinologista Geraldo Santana explica que emagrecimentos bruscos não causam diabetes. “Mas a recuperação rápida de peso pode ser o gatilho que faltava para quem já tem uma predisposição familiar à doença. Foi o caso de Fernanda. Como ela não fez exames antes de tomar a medicação, talvez a glicemia já estivesse um pouco alterada e ela nem soubesse. A obesidade é um forte fator de risco para o desenvolvimento de diabetes, sobretudo quando associada ao estresse e ao sedentarismo”, afirma.
 
Diante do problema, Fernanda não tinha saída, teve de dedicar-se a buscar uma vida saudável. Ela mudou os hábitos alimentares e passou a fazer atividades físicas com acompanhamento profissional. Taisa Teixeira, personal trainer que a acompanha, lembra quando Fernanda chegou à academia. “Ela pesava 91 quilos e tinha um alto nível de diabetes. Hoje, está com 84 quilos e seu nível de glicose baixou. A atividade física tem um papel fundamental no processo de emagrecimento, pois aumenta o gasto energético, promove o equilíbrio entre o que se gasta com o que se ingere. Quando nos exercitamos mais, o balanço calórico fica negativo, o que facilita a perda de gordura estocada ‘desnecessariamente’ e auxilia no emagrecimento”, afirma.
 
“Aprendi que não existe dieta milagrosa, nem remédios, nem chás ou qualquer outra ‘mágica’ para emagrecer de forma saudável. Tenho consciência de que mudar o estilo de vida e optar por alimentos certos é fundamental. No início foi difícil, uma mudança radical e, acima de tudo, psicológica. Mas hoje tenho certeza de que há limites para a vaidade. A saúde vem em primeiro lugar”, conclui Fernanda.
 
 
Distúrbio alimentar
Aos 14 anos, com apenas alguns quilinhos a mais, a estudante Letícia Tona, hoje com 21, sentia-se gorda. “Não gostava do meu corpo e queria emagrecer da noite para o dia.” Foi com esse sentimento que ela aderiu às dietas mirabolantes. “Inicialmente, fiz a da sopa. Depois, comecei a cortar tudo que achava errado e desnecessário da minha alimentação, principalmente, o que era calórico, como pães, arroz e doces. Quando percebi, só estava comendo frutas.” Letícia conta que, durante um período, fazia apenas uma refeição por dia e não sentia apetite. “A cada quilo perdido, a vontade de emagrecer aumentava. Permanecia sem comer nada por horas e, quando me alimentava, era muito pouco. Nunca cheguei a desmaiar de fome, mas minha pressão arterial ficava muito baixa, sentia tonteiras, muito fraqueza e desânimo”, lembra.
 
Mesmo fraca, a estudante continuava em busca do corpo perfeito e se arriscava em fazer musculação. “Gastava a energia que nem tinha.” Os efeitos negativos foram surgindo: primeiro, veio a queda dos cabelos. “Também tive distúrbios hormonais e meu ciclo menstrual ficou um ano em atraso. Meu intestino e sistema digestivo foram alterados”, lembra. Os malefícios físicos tornaram-se visíveis e ela chegou a pesar apenas 40 quilos. “Mesmo nessa situação, eu não aceitava que me levassem ao médico. Quando passava mal, tentava disfarçar para ninguém perceber.”
 
Letícia Tona, 21 anos. Para emagrecer de forma rápida e sem muito esforço, a estudante de nutrição arriscou-se fazendo dietas radicais. Os malefícios físicos tornaram-se visíveis e ela chegou a pesar 40 quilos, desencadeando um distúrbio alimentar.
 
Com muita insistência de amigos e familiares, ela parou de fazer atividades físicas e voltou a comer. “Passei de 40 quilos para os 61. Fiquei assustada quando engordei tudo isso”, lembra. Foi então que ela percebeu que precisava fazer o correto para perder peso: procurar ajuda profissional. Aos 19 anos, iniciou o processo de emagrecimento saudável com um nutricionista. “Antes, eu tinha culpa de comer, hoje não tenho mais. Peso 53 quilos e estou feliz assim. Malho e tenho uma alimentação saudável.”
 
Determinação
Sofrer preconceito, ser alvo de piadas e não achar roupas que lhe caibam. Assim era a vida do estudante Thiago Lisboa, 21, há sete meses, quando pesava 150 quilos. Durante a infância e a adolescência, ele também não escapava de brincadeiras de mau gosto devido ao peso em excesso. Além de sofrer esse tipo de constrangimento, a obesidade, já classificada como mórbida, trouxe a hipertensão, o diabetes e o colesterol acima do normal. Hoje, porém, com 55 quilos a menos, ele vive outra realidade. Em setembro do ano passado, decidiu ter foco para emagrecer de forma saudável, aliás, livrar-se dos problemas de saúde, com a reeducação alimentar e os exercícios físicos. “Quando me olhava no espelho, ficava extremamente deprimido. Nem queria sair de casa mais”, revela.
 
Mas, antes de tomar a decisão que considera a mais acertada de sua vida, Thiago se aventurou para tentar achar uma “fórmula mágica” que emagrecesse quase instantaneamente. Aos 18 anos, recorreu às dietas que prometem redução de peso em pouco tempo, sem nenhuma orientação médica. “Tentei fazer várias, como aquelas em que se come só um tipo de alimento durante o dia inteiro e a de tomar sopa por vários dias. Só que nunca conseguia levá-las adiante, porque passava mal, sentia dores de cabeça e tonteiras”, conta.
 
De acordo com a psicóloga Halina Resende, a maioria das pessoas que têm problemas com excesso de peso ou buscam um corpo “perfeito” não quer emagrecer com o próprio controle e esforço. “Essas pessoas têm um pensamento ‘mágico’ de que, com pouco esforço, vão se tornar magras e saudáveis. Muitas não têm noção real do que acontece com seu próprio corpo e possuem também uma imagem corporal muitas vezes distorcida”, ressalta.
 
Um ano depois, já com 19 anos, ele foi a um especialista em Belo Horizonte, famoso por receitar remédios para emagrecer. “Ninguém aceita ser gordo, por isso, procurei um médico indicado por uma amiga da minha mãe. Ele me prescreveu um inibidor de apetite e outro medicamento que promove o aumento da saciedade, ambos proibidos hoje pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, afirma.
 
Thiago Lisboa, 21 anos. Determinado e persistente, o estudante, que chegou a pesar 150 quilos, decidiu se livrar da obesidade e já perdeu, sem nenhuma cirurgia, 55 quilos em apenas sete meses.
 
E a fórmula mágica foi perigosa. Como ele não se alimentava bem e tomava medicamento para inibir o apetite, sua imunidade baixou. “Tive uma infecção de pele que acometeu em furúnculo. O caso se agravou e transformou-se em uma inflamação nas células da coxa, conhecida como quadro de erisipela (infecção cutânea causada, geralmente, por bactéria). Fiquei mais de 25 dias internado. Na época, o médico disse que era devido ao uso de medicamentos para emagrecer”, revela.
 
O endocrinologista Geraldo Santana afirma que a combinação de Femproporex (medicamento consumido por Thiago nessa época) e Sibutramina sempre foi formalmente contraindicada. “Porém, é importante ficar claro que furúnculo e erisipela não são efeitos colaterais esperados dessa combinação de medicamentos, nem mesmo a queda de resistência imunológica. Evidentemente, uma dieta radical poderia afetar as defesas do organismo, mas não os medicamentos”, explica o especialista.
 
Foi então que o estudante decidiu, para emagrecer, fazer uma dieta balanceada e praticar atividades físicas. “Mudei radicalmente meu estilo de vida, e para melhor. Hoje, consumo alimentos totalmente saudáveis e me alimento de três em três horas. Mas, primeiro, tive que mudar minha mente para que meu corpo mudasse”, afirma. Ele ressalta que, ao contrário do que muitos brasileiros fazem, ele optou por não se arriscar em fazer uma cirurgia de redução do estômago. “Sei de casos de pessoas que fizeram o procedimento e engordaram de novo. Se o obeso não mudar a forma de lidar com a comida, nunca vai aprender a se controlar. Eu mudei meu jeito de pensar, meus hábitos de vida. Hoje, sou outra pessoa.”
 
A nutricionista Renata Rodrigues recomenda escolhas saudáveis para quem deseja se livrar do excesso de peso. “Excluir açúcar e frituras, dar preferência para alimentos integrais, frutas, verduras e legumes, além de comer de três em três horas e praticar atividade física são algumas dicas. Dieta é estilo de vida, e cada um tem um objetivo, por isso é importante sempre consultar um especialista antes de começar”, finaliza.
 
Fórmulas mágicas
Um momento inesquecível: a festa de 15 anos. O que para a maioria das meninas pode ser um sonho, para a agente de comunicação Sara Marques, 21, quase virou um pesadelo. Na época, pesando 87 quilos, ela não encontrava um traje de gala que lhe coubesse. E, para perder os quilos indesejados, optou pelo universo das dietas com efeitos rápidos. “Fiz inúmeras, como a da proteína, da detox e a do suco de limão. Essa última me provocou gastrite. Lembro que passei a sentir muitas dores no estômago e meu pai me levou ao médico. No momento de coletar sangue para um exame, desmaiei. Foi detectado que eu estava com glóbulos brancos (células que participam do processo de defesa do organismo) em pequena quantidade.”
 
Ficar sem comer por cerca de seis horas seguidas e batalhar para emagrecer com métodos falhos trouxeram consequências que Sara sente até hoje. “Minha unha não cresce e não se fortalece porque faltam vitaminas no meu organismo. Além disso, meus sistemas digestivo e intestinal não são mais os mesmos, desregulam com muita facilidade.”
 
No ano passado, percebendo que as dietas sem orientação médica não estavam surtindo o efeito desejado, ela procurou auxílio de um profissional. “Hoje, como de tudo um pouco, com moderação. Sigo uma dieta recomendada pelo nutricionista e atingi a marca dos 74 quilos. Mas estou me controlando para perder mais”, acrescenta.
 
Além de alimentação balanceada, Sara toma um medicamento fitoterápico. O nutricionista Bruno Gonçalves, que a acompanha, afirma que o uso do remédio faz parte de todo um processo. “A obesidade e o sobrepeso são patologias complexas porque envolvem vários fatores, como genético e psicológico. Sendo assim, é necessário individualizar os tratamentos, levando em consideração os motivos que fizeram o paciente engordar. Sempre recomendo a reeducação alimentar, atividades físicas e, se possível, em alguns casos, a medicação. O tratamento com remédios fitoterápicos entra como um suplemento às mudanças de estilo de vida, eles auxiliam a diminuir a compulsão alimentar”, explica o especialista.
 
Hoje, Sara afirma que está bem com o próprio corpo e tem consciência de que não vale a pena fazer dietas perigosas. “Agora, quando olho para o espelho, gosto do que vejo. Estou com a autoestima elevada”, orgulha-se.

Instagram Thiago: @thiago_lisboa_

 

Instagram Camila: @araujomaltacamila

 

 




AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião de Revista Mais. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Revista Mais poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.